Você já se perguntou por que em todos os finais de ano você enfrenta filas enormes em comércios lotados para comprar presentes de Natal? A seguir, vamos contar como começou essa tradição, explicar o porquê de termos esquecido da simbologia dela e ainda dar dicas de quais são os melhores presentes. Confira!
A história dos Três Reis Magos
Quando Jesus nasceu em Belém, orientados por uma estrela de luz guia, os Três Reis Magos partiram do Oriente para conhecer o menino e levar a ele os presentes por sua abençoada natalidade. Os magos convocaram o rei Herodes, sacerdotes e conselheiros da região para descobrirem onde estaria o Grande Rei Jesus.
Os Três Reis Magos levaram 12 dias para chegar ao local. Por isso, o ciclo do Natal vai do dia 25 de dezembro até o dia 6 de janeiro. No livro Grandes Mestres da Humanidade, Patrícia Cândido conta que é possível ter sido mais de três magos. E que escolheram Baltazar, Gaspar e Melchior para representar os três tipos de presentes levados à Jesus: ouro, mirra e incenso.
Símbolo do poder e da sabedoria, o ouro era dado quando nascia um rei. A mirra era oferecida quando nascia um grande profeta, tendo em vista que simbolizava a imortalidade e a usavam para embalsamar corpos. Já o incenso era dado aos sacerdotes, pois simbolizava a oração chegando até Deus em forma de fumaça.
Foi justamente pela simbologia desses presentes que Herodes ficou preocupado e sentindo-se ameaçado. Ele pediu que os magos, após a viagem, retornassem a ele levando informações sobre o paradeiro de Jesus para também adorá-lo. Mas a verdade é que Herodes já estava planejando matar o menino.
No entanto, os magos foram avisados em sonho para voltarem por outro caminho para seus reinos. E assim fizeram. Foi aí que Herodes se sentiu enganado e ordenou o sacrifício de todas as crianças menores de dois anos de idade.
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Como surgiu o Papai Noel
A tradição do Papai Noel vem de um bispo que viveu no século IV. Contam que São Nicolau além de levar presentes para as crianças carentes na noite de Natal também jogava saquinhos de moedas pelas chaminés das casas. E foi assim que surgiu o espírito natalino de generosidade.
Por causa das campanhas publicitárias, a história São Nicolau se tornou popular e então surgiu o Papai Noel, com as vestimentas que conhecemos hoje e com a promessa de deixar presentes apenas às crianças que se comportaram durante o ano.
A origem do Amigo Secreto
Quem participa desse jogo jamais deve contar ou saber quem tirou no sorteio, até o momento da entrega dos presentes. Ao entregar, cada participante deve fazer uma descrição bem detalhada (física e/ou de personalidade) antes de revelar quem sorteou.
Não se sabe ao certo como surgiu o amigo secreto, também conhecido como amigo oculto. É possível que a troca de presentes tenha ficado famosa por causa dos Três Reis Magos ou pelo Papai Noel. E ainda existem três hipóteses, em diferentes épocas, sobre o surgimento da brincadeira que sempre dá o que falar nas festas de fim de ano.
A primeira é da Grécia Antiga. Conta-se que os gregos costumavam trocar presentes em festas da alta sociedade, seguindo um método aleatório, por sorteio.
A segunda hipótese é de meados do século XVIII, época em que os povos nórdicos presenteavam uns aos outros em cultos de celebração aos deuses. Para finalizar a cerimônia durante o amanhecer, eles trocavam presentes e diziam: “que você jamais se esqueça dos deuses sobre nós”.
E a terceira e mais recente possibilidade é que a brincadeira tenha surgido nos Estados Unidos. Em uma festa de final de ano, um grupo de operários queriam dar presentes aos colegas, porém nem todos eram próximos e não havia presente para todos. Com isso, tiveram a ideia de fazer o sorteio para evitar privilégios ou discriminações.
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Dicas de presente de Natal
Mesmo tendo toda essa simbologia por trás, muitas vezes esquecemos dela e simplesmente presenteamos nossos colegas de trabalho, amigos e familiares no Natal por obrigação. Tanto pelo contexto social quanto pela publicidade agressiva no fim do ano.
É preciso parar para pensar nos motivos dessa tradição e não fugir do verdadeiro sentido do Natal. O presente tem que falar da alegria da presença de Jesus no planeta Terra. A beleza dessa troca de presentes não está nas coisas que são oferecidas, mas sim em como deixamos o amor de Cristo na vida das pessoas.
Às vezes, um passeio na companhia da família num dia de sol é um grande presente e talvez custe bem menos, além de se tornar algo inesquecível. Ao contrário das outras opções, como roupas, acessórios e outras coisas que depois de usarmos uma ou duas vezes, perdem a graça e já nem queremos mais.
Se preferir, compre presentes! Mas não se esqueça de fazer algo que seja surpreendente também. Como um passeio; um jantar a luz de velas para seu cônjuge; um filme com o filho; uma caminhada ao ar livre. Enfim, pense em algo que realmente seja um grande presente de Natal para você e para quem compartilha a vida contigo.
Programe-se e veja o que faz tempo que gostaria de realizar e sempre deixa para depois. Planeje com detalhes e faça o possível para dar e receber o que tanto gostaria. E não espere que alguém faça isso. Não se torne uma vítima infeliz que sofre todo o final de ano por não ser lembrado. Mude essa energia e pare de sofrer. Faça algo diferente sem esperar nada em troca. E pode ser que você tenha uma surpresa, algo inesperado pode acontecer só pelo fato de você mudar a sua sintonia. Talvez o Universo lhe presenteie com algo imensurável.
Lembre-se sempre que só seremos lembrados pelos outros, quando nos lembrarmos de nós, dos nossos desejos. Pois quando esperamos receber alguma coisa, a primeira pessoa que precisa se lembrar disto deveria ser nós e não os outros.
O Universo sempre espera por um sinal. E nosso papel é demonstrar para ele o que queremos. E mais, se não demonstrarmos para as pessoas aquilo que almejamos, será mais difícil elas adivinharem qual o melhor presente.
Portanto, pense mais em realizar os seus sonhos ou desejos neste Natal, se surpreenda consigo mesmo e veja os resultados. Inove, invente algo novo, fazendo algo que nunca fez. Oportunize-se bem estar e sinta prazer em estar vivo. Porque este é o verdadeiro sentido da data: renascer, recomeçar.
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