Os anjos no sentido próprio surgiram inicialmente no Zoroastrismo, o primeiro monoteísmo verdadeiro. De significado decisivo na visão dos últimos desenvolvimentos nas religiões irmãs do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, foi a doutrina de Zoroastro de uma luta contínua entre o bem e o mal, uma visão dualista do mundo, que incluía a guerra entre os anjos.
Acredita-se que esta grande luta aconteceu no segundo dia da criação. Deus criou todos os anjos com livre arbítrio para escolher entre o bem e o mal. Além disso, acredita-se que alguns foram fortalecidos com a graça de seguir a Deus, enquanto a outra facção, igualmente forte, teve maior inclinação para ocupações menos nobres.
Nesse sentido, quando este grupo pecou, foi deflagrada uma guerra, com o Arcanjo Miguel no comando dos bons anjos e Lúcifer como o líder das legiões das trevas. O Monte São Miguel na costa da Normandia é o monumento eterno ao líder vitorioso das hostes celestiais na guerra contra o anjo rebelde.
Quando Lúcifer deixou o céu, foi dito que levasse consigo um terço dos habitantes do celestiais. Segundo Orígenes, havia também alguns “anjos duvidosos” que não estavam certos da posição a tomar, se deviam ficar do lado de Deus ou de Lúcifer.
Alguns crêem que foi dessas criaturas hesitantes e irresolutas que se originaram os humanos. Na literatura, a história mais significativa sobre a Guerra no Céu pode ser encontrada na obra “O Paraíso Perdido de John Milton”, em que um Satã arrogante coloca anjos rebeldes contra o fiel que defende o Monte de Deus no céu. Ao ser expulso do céu, Satã corrompe os primeiros humanos como revanche.
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